Orixá dos ventos e dos
raios, a deusa que comanda as tempestades e também o espírito dos mortos, os
quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim – um dos seus símbolos.
Ela é valente, tem um
temperamento forte e independente. Iansã costuma ser saudada
após os trovões, não pelo raio em si, ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento
e, consequentemente, da tempestade.
Iansã sempre guarda boa
distância das outras personagens femininas centrais da Umbanda, e se aproxima
mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente
tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos
caminhos cheios de risco e de aventura – enfim, está sempre longe do lar; Iansã
não gosta dos afazeres domésticos.
Iansã é extremamente
sensual, apaixona-se com frequência e a multiplicidade de parceiros é uma
constante em suas lendas, raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser
íntegra em suas paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas
zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são
decisivos em qualquer tema, e não quer saber de mais nada, não sendo dada a
picuinhas, pequenas traições. Iansã é o orixá do arrebatamento, da paixão.
Data festiva: 4 de dezembro.
Dia da semana: Quarta-feira.
Saudação: Epahey Oyá!
Símbolo: Eruexim.
Sincretismo: Santa Bárbara.
Cores: Amarelo.
Instrumentos: Eruexim,
espada, cálice, chifre de boi.
Pedra: Topázio Imperial,
Citrino.
Ervas principais: amor
agarradinho, bambu, dormideira, romã, espada de Iansã, louro, manjericão,
pitangueira, alfazema.
Oferendas: Champanhe, acarajé,
abacaxi em calda, arroz doce.
Ponto de força: Pedreiras,
bambuzal.
Axé!