3 de setembro de 2016

IANSÂ

Orixá dos ventos e dos raios, a deusa que comanda as tempestades e também o espírito dos mortos, os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim – um dos seus símbolos.

Ela é valente, tem um temperamento forte e independente. Iansã costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si, ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento e, consequentemente, da tempestade.

Iansã sempre guarda boa distância das outras personagens femininas centrais da Umbanda, e se aproxima mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de risco e de aventura – enfim, está sempre longe do lar; Iansã não gosta dos afazeres domésticos.

Iansã é extremamente sensual, apaixona-se com frequência e a multiplicidade de parceiros é uma constante em suas lendas, raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser íntegra em suas paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são decisivos em qualquer tema, e não quer saber de mais nada, não sendo dada a picuinhas, pequenas traições. Iansã é o orixá do arrebatamento, da paixão.

Data festiva: 4 de dezembro.

Dia da semana: Quarta-feira.

Saudação: Epahey Oyá!

Símbolo: Eruexim.

Sincretismo: Santa Bárbara.

Cores: Amarelo.

Instrumentos: Eruexim, espada, cálice, chifre de boi.

Pedra: Topázio Imperial, Citrino.

Ervas principais: amor agarradinho, bambu, dormideira, romã, espada de Iansã, louro, manjericão, pitangueira, alfazema.

Oferendas: Champanhe, acarajé, abacaxi em calda, arroz doce.

Ponto de força: Pedreiras, bambuzal. 

Axé!