A palavra ORIXÁ em seu original Yorubá significa guardião da cabeça e são forças da Natureza.
A força, a luz, e a energia estão em toda a parte. Os orixás constituem as forças vivas da natureza como: a agua, o vento o trovão, o relâmpago, o mar, os rios, as montanhas, a força, a luz, o arco-íris, sol e tudo que é criado pela força da natureza. Os orixás estão em plano superior aos simples mortais. Cada orixá tem sua missão especial própria e intransferível.
Sendo os Orixás vibrações extremamente elevadas, acredita-se na Umbanda, que não é possível o contato direto com eles. Por isso cada linha de Orixá, envia para trabalhar na Terra os Falangeiros e Guias, que são entidades trabalhadoras, que vem de Aruanda ajudar seus filhos, nos livrando de demandas e transmitindo bons fluidos, formando, cada Orixá, uma falange de espíritos.
Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum). O que se manifesta nos terreiros são os Falangeiros dos Orixás (também conhecidos como encantados); ou seja, Espíritos de grande força espiritual (de grande Luz) que trabalham sob as Ordens de um determinado Orixá.
Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, e, em muitos casos, a essência dos próprios Orixás manifestada nos médiuns, pois sua força é a emanação pura dos Orixás (ou como alguns dizem: são a vibração virginal dos Orixás). Sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos”, e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. Porém, são frágeis (o médium pode perder sua sintonia muito facilmente) e exigem muito dos médiuns, não podendo permanecer por muito tempo em Terra. Trabalham na harmonização do terreiro, afastando cargas e no desenvolvimento e equilíbrio dos médiuns.
O trabalho com os Orixás é feito com os Guias (Espíritos que já tiveram vida corpórea) chamados “Capangueiros de Orixás“, ou seja, são Guias (entidades que falam, bebem, fumam, dão consultas …) que vêm na vibração ou emanação daquele Orixá.
Axe!